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ORDEM MISTA MAÇÓNICA
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A BÍBLIA E O SALMO 133 na Maçonaria

Fevereiro 18, 2019 às 23:51, Nenhum comentário
O Livro da Lei integra os ornamentos de uma Loja Maçónica, sendo assim denominada o Livro 
da Lei, símbolo da vontade suprema, que impõe as crenças espirituais estabelecidas pelas 
religiões e não se traduz apenas pelo Velho e Novo Testamento, mas de acordo com a filosofia 
religiosa de cada povo. Juntamente com o Esquadro e o Compasso constituem as três Grandes 
Luzes da Maçonaria. 
O Livro da Lei é considerado parte integrante dos utensílios maçónicos, sendo indispensável 
nos trabalhos de uma Loja. Segundo os pesquisadores, ela foi estabelecida em 1717, a partir da 
fundação da Grande Loja da Inglaterra. 
Existiam divergências quanto a aplicação dos textos do Livro da Lei nos Trabalhos Maçônicos, 
pelo fato da liberdade de uso, através dos tempos. Na Inglaterra, é costume abrir o Livro da Lei 
no Salmo 133, quando a Loja estiver trabalhando em Grau de Aprendiz. 
As Lojas Simbólicas, obedecendo a decisão da Assembleia Geral da Confederação da 
Maçonaria Simbólica do Brasil, de Junho de 1952, seguem a mesma orientação, e utilizam abrir 
o Livro da Lei no Salmo 133, versículos 1,2 e 3, procedendo a Leitura pelo Orador, na abertura 
dos Trabalhos do Grau de Aprendiz. 
SALMO 133 
Tentaremos interpretar os versículos, um a um, para facilitar a compreensão: 
1- Parte: “ Oh ! quão bom e quão suave é que os Irmãos habitem em união” 
Para os hebreus de antigamente, a palavra “irmão’ apresentava significado bem definido. 
Jerusalém não era apenas a Capital civil, mas também uma entidade espiritual. Em algumas 
ocasiões, práticas religiosas eram celebradas no Templo de Salomão. Era um período feliz, pois 
todos os judeus reconheciam a sua comum irmandade e “habitavam em união” por diversos 
dias, na Cidade Sagrada para onde todos convergiam. 
Mais do que qualquer outro povo, os judeus davam importância à unidade familiar. Os filhos 
nunca deixavam a tenda do pai, mesmo quando nómadas. Quando um rapaz casava, outra 
tenda era levantada. Somente as moças deixavam o lar, para se mudar para a tenda de seus 
maridos. Era o ideal da família, que “os Irmãos habitassem em união”. 
Assim como os irmãos de sangue sentiam a necessidade de unir-se em torno do Templo 
Familiar, entende-se que a filosofia maçônica tomou como exemplo essa experiência, para 
ensinar seus membros a estarem sempre juntos como única família, constituindo o seu Templo 
Espiritual. 
Quando são lidos os versículos do Salmo no momento do Ritual de abertura da Loja, esse texto 
atua em todos os Irmãos presentes, como unificador das mentes em torno do grande objectivo 
comum, pois neste momento constitui-se uma obra de criação a Glória do G A D U 
A interjeição “Oh” designa admiração, surpresa, realça o espírito do texto ao relatar a 
“excelência do amor fraternal”, o grau máximo de bondade e de perfeição causado pelo 
encontro dos que se amam.

Pesquisa Ir.: Jaime Balbino de Oliveira

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