OS TEMPLÁRIOS E SUA RELAÇÃO COM A MAÇONARIA- uma perspectiva
Estudiosos como Lacarrière, Leroy e Festugière afirma que o início da Maçonaria pode ser encontrada na seita dos “sabios”[1] que cultuavam os astros, principalmente ao sol e a lua. De acordo com eles, nesta linhagem semítica de origem babilônica, podemos observar uma sucessão de elementos que poderiam ser o suporte de uma possível Maçonaria. Por conseguinte, estes supostos fundadores da Maçonaria perecem sob a irrupção das cruzadas. Logo, seu trabalho passa ao Ocidente onde nascem Ordens como a dos Templários, que por sua vez, terminariam na Maçonaria. Em todo caso existem numerosas provas arqueológicas de que os Templários que mudaram para a Escócia tiveram contato com as primeiras Lojas Maçônicas.
Assim, por exemplo, na Capela dos Saint Clair de Rosslyn, os símbolos templários convivem com os Maçônicos. No entanto, não podemos comprovar qual foi a hipótese formidável da exata relação que os Templários tiveram com a Maçonaria. É muito factível que se vinculam com ela de uma maneira natural induzida, primeiro, pelo prazer que determinados cavaleiros tinham demonstrado ainda no Oriente sobre cosmovisões gnósticas e, segundo, pelo desejo de vingar-se do papado e da coroa francesa que haviam destruído sua Ordem. Nesse sentido, as mortes do Papa Clemente V e dos herdeiros ao trono francês tem sido interpretadas como assassinatos templários embora, indiscutivelmente, tais presunções não passem de uma teoria irreal.